quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Maçãs Rossini
6 Maçãs (pode fazer com as variedades Reineta ou Golden)
6 paus de canela
6 colheres de sopa de mel
3 colheres de sopa de uvas passas
3 colheres de sopa de pinhões
Natas qb
Escolha 6 maçãs bonitas e sem imperfeições de casca. Prepare as maçãs retirando-lhes o caroço com um descaroçador de maçãs e lave-as em água corrente. Coloque-as molhadas num tabuleiro de ir ao forno e recheie cada uma com um pau de canela e algumas passas e pinhões. Regue-as com uma colher de sopa, bem cheia, de mel e espalhe por cima as passas e pinhões sobrantes.
Leve ao forno a 180ºC durante aproximadamente 40 minutos.
Sirva quente com duas ou três colheres de natas por cada maçã.
Bom para os dias frios que se aproximam. Aquece-nos o corpo e a alma.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Antologia
"O Xeque saudita ultraconservador Muhammad al-Habadan, defensor de "um reforço das regras da modéstia", recomenda uma fatwa (édito religioso) para que as mulheres só mostrem um olho."
Dos OCS em 8.10.2008
Dos OCS em 8.10.2008
Pato com laranja (Canard à l'orange)
1 pato de 2 kg arranjado
4 dentes de alho
Sal e pimenta em grão
4 laranjas grandes
1 limão
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de vinagre
2 colheres de sopa de licor de tangerina
ou Cointreau
1 colher de sopa de maisena
Para enfeitar: Rodelas de laranja/Raminhos de agriões
1. Leve o alho, o sal e a pimenta ao almofariz e esmague até fazer uma papa. Esfregue bem o pato com a papa. Coloque o pato na assadeira e leve ao forno a 190°C, durante 30 minutos por cada 500 g de peso, regando e virando de vez em quando.
2. Retire a casca de 1 laranja evitando cortar a parte branca e corte-a em tirinhas (zestes). Esprema as laranjas e o limão.
3. Dissolva o açúcar com o vinagre numa caçarola e deixe ferver até fazer ponto de caramelo escuro. Junte o licor de tangerina, o sumo de laranja, o sumo de limão e ferva em lume brando durante 5 minutos.
4. Quando o pato estiver assado, retire-o do forno, trinche-o e coloque os pedaços na travessa. Mantenha quente.
5. Desengordure o molho que ficou do pato assado e adicione as tirinhas (zestes) e o molho de laranja. Desfaça a maisena num pouco de água, misture no molho e leve ao lume. Deixe levantar fervura e cozinhe durante 2-3 minutos, mexendo sempre. Rectifique os temperos.
6. Regue o pato com este molho e enfeite com as rodelas de laranja e os raminhos de agriões.
Pode acompanhar com arroz de miúdos de pato
Para o arroz de miúdos:
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Antologia
"Já se disse tudo, mas como ninguém ouve, é sempre necessário recomeçar."
André Gide (1869-1951)
André Gide (1869-1951)
Antologia
"De amor e de poesia e de ter pátria
aqui se trata: que a ralé não passe
este limiar sagrado e não se atreva
a encher de ratos este espaço livre
onde se morre em dignidade humana
a dor de haver nascido em Portugal
sem mais remédio que trazê-lo n'alma"
Jorge de Sena (1919-1978)
aqui se trata: que a ralé não passe
este limiar sagrado e não se atreva
a encher de ratos este espaço livre
onde se morre em dignidade humana
a dor de haver nascido em Portugal
sem mais remédio que trazê-lo n'alma"
Jorge de Sena (1919-1978)
domingo, 5 de outubro de 2008
Entrevista a Eduardo Lourenço
"E qual é o maior dos desafios que enfrentamos?
O do mundo islâmico.
Maior do que o do mundo chinês?
Absolutamente. A China, embora seja essa nação-continente absolutamente extraordinária com os seus quatro mil anos de existência, imóvel mesmo quando evolui, a verdade é que soube ir apropriando-se dos meios que os europeus lhe levaram.
A China mantém a sua identidade incorporando o que as outras civilizações lhe levaram, o mundo islâmico parece recusar essas contribuições. Quase não se traduzem livros para árabe...
É verdade e isso resulta do que é hoje a cultura islâmica, que não foi sempre assim. Na Idade Média era uma grande cultura a que os europeus foram beber muito, pois tinham preservado o legado clássico da Antiguidade melhor do que na Europa. O problema é que depois ocorreu uma autoguetização, um corte, e não podíamos imaginar que ia ser o Islão a desafiar o processo de laicização acelerada das sociedades europeias. Recolocaram o religioso como uma dificuldade política. Não por a identidade das religiões enfrentar o Estado, mas por essa religião em concreto ser uma política. E o Islão sabe muito bem que a crença forte, integral e integrista das suas comunidades é uma força política. E até uma força estética. Algo que perdemos há muito."
in Publico, 5.10.08
O do mundo islâmico.
Maior do que o do mundo chinês?
Absolutamente. A China, embora seja essa nação-continente absolutamente extraordinária com os seus quatro mil anos de existência, imóvel mesmo quando evolui, a verdade é que soube ir apropriando-se dos meios que os europeus lhe levaram.
A China mantém a sua identidade incorporando o que as outras civilizações lhe levaram, o mundo islâmico parece recusar essas contribuições. Quase não se traduzem livros para árabe...
É verdade e isso resulta do que é hoje a cultura islâmica, que não foi sempre assim. Na Idade Média era uma grande cultura a que os europeus foram beber muito, pois tinham preservado o legado clássico da Antiguidade melhor do que na Europa. O problema é que depois ocorreu uma autoguetização, um corte, e não podíamos imaginar que ia ser o Islão a desafiar o processo de laicização acelerada das sociedades europeias. Recolocaram o religioso como uma dificuldade política. Não por a identidade das religiões enfrentar o Estado, mas por essa religião em concreto ser uma política. E o Islão sabe muito bem que a crença forte, integral e integrista das suas comunidades é uma força política. E até uma força estética. Algo que perdemos há muito."
in Publico, 5.10.08
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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